"O Publicador do Riso", sua teologia é uma piada! Seus seguidores tejoquinhas ficaram irados. Mas tudo bem, como ex-mórmon estou acostumado com o zelo sectário. Pra começar eu não acho que refutei. Eu refutei. Só você e sua truppie não perceberam, pois "... o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência..." (1 Tm 4.1,2).
Vamos as sua tréplicas:
1- A cópia vem sempre depois da original. Para que uma cópia exista, a original tem que existir antes.
RESPOSTA: Preciso lembrá-lo de duas coisas básicas: estamos tratando de assuntos além da esfera física, estamos tratando de Deus. Segundo, você se apega como falei a uma quarta acepção do termo grego character e mesmo assim aproveita somente a expressão "cópia" ignorando que Cristo não é somente uma "cópia" qualquer, Ele é a "cópia exata" do Pai. Exato= certo, correto; preciso, rigoroso; perfeito, esmerado. Desse modo, a sua ênfase recai somente sobre o que lhe convém - como é praxe da Sociedade Torre das Asneiras. Ignora também que para que a cópia seja uma cópia precisa, rigorosa, ela precisa receber da original a essência exata que já existia antes, caso contrário não seria uma cópia... Cristo é a cópia fiel do Pai, pois dEste recebeu a essência de Seu Ser divino, que convenhamos é Eterno.
Não sem razão, Jesus declara por 7 vezes no evangelho de João ser o Eu Sou (EU SOU o pão da vida, Jo 6.35, EU SOU a luz do mundo, Jo 8.12, EU SOU a porta das ovelhas, Jo 10.7,9, EU SOU o Bom Pastor, Jo 10.11,14, EU SOU a ressurreição e a vida, Jo 11.25, EU SOU o caminho, a verdade e a vida, Jo 14.6, EU SOU a videira verdadeira, Jo 15.1,5 e a obscura "comissão" da nova TNM não teve a cara de pau de traduzir ego eimi por "eu já existia", como em Jo 8.58 apenas para descaracterizar que Jesus é de fato o EU SOU de Êx 3.14. Vou repetir: Jesus declara por 7 vezes ser o EU SOU. O número sete na Bíblia, por acaso, não faz referência a Deus?...
2- Jesus só possui divindade porque foi do agrado do Pai (Cl 1.19). A original não depende da cópia, mas a cópia depende da original. Toda cópia tem um início assim como Jesus teve (Ap 3.14).
RESPOSTA: O que é mais importante numa outorga de plenos poderes ao comissionado para exercê-lo por representação de outrem? A vontade do outorgante ou o fato da plena capacidade de exercício jurídico do outorgado? Se o outorgado não tivesse aptidão em si mesmo poderia representar o outorgante? Se foi do agrado do Pai que em Cristo habitasse toda a plenitude (plerõma, a plena deidade), haveria ela de existir meramente numa deidade secundária? Não haveria sentido o mesmo Paulo declarar no contexto desse capítulo que Cristo é "imagem do Deus invisível" (v.15) nem de que Ele criou todas as coisas (v.v. 16-18). Se Cristo é Criador não pode ser criatura; se Ele é criatura não pode ser Criador, pois este ofício é exclusivo de quem transcende a criação (Is 42.5; 43.1,15; 45.9,11-12, 18). Aliás, o texto de Cl 1.15-18 é uma das provas mais contundentes da falsidade teológica da STV, pois na antiga TNM nota-se a presença de colchetes com a palavra "outras" quatro vezes deixando claro o texto estrategicamente adulterado da Torre de Vigia. Na nova TNM até os colchetes foram suprimidos mostrando que o neoarianismo jeovaísta é capaz de interpolar até as suas próprias interpolações. Quando o apóstolo diz mais adiante que em Cristo habita corporalmente toda "a plenitude da divindade" (Cl 2.9), ele está falando que no Homem Jesus a plena medida, a totalidade, a completude do único Deus verdadeiro habita nEle de forma total e perfeita. Não é um caso apenas de se possuir "qualidade divina" como traduz deturpadamente a TNM. Até mesmo aos salvos, Deus quis comunicar a Sua natureza perfeita e santa a fim de capacitá-los a viverem em plena comunhão com Ele (Jo 1.16). É claro que essa plenitude se dá no aspecto moral no cristão, pois o homem é criatura e Deus é Criador. Já no caso de Cristo isso se dá de forma literal, pois só Ele é o Unigênito do Pai (Jo 1.14), isto é, o único gerado diretamente pelo Pai, o único do tipo ou da mesma essência do Pai.
Apocalipse 3.14 está dizendo que Jesus foi o primeiro Ser criado por Deus?
Essa é uma das mais surradas afirmativas arianas da STV e uma das maiores provas de seu cinismo intelectual. A expressão usada por João "princípio da criação de Deus" para Jesus nunca significou que Ele é a primeira criatura. O termo grego archê segundo o Dicionário Strong tem o sentido de origem, causa e não a consequência de uma ação. No próprio versículo é dito que Cristo é o "Amém", ou seja, toda ação planejada pelo Pai na eternidade tem o Filho como o consumador, o finalizador, o executor tanto da obra criativa (Jo 1.3), quanto da obra redentora (Jo 19.30a) como do Juízo Final (Jo 5.22).
Curioso é que a desonestidade da Torre de Vigia é tão cretina que ela manteve a mesma expressão em português das versões de Almeida na TNM. Assim ela pode facilmente incutir na mente dos ignaros que Cristo foi a primeira criação de Jeová. Patético!
3- Jesus não quis ser igual a Deus? (Fp 2.6). Aqui a "organização de Jeová" descaracteriza a passagem enfatizando como sempre somente o que lhe convém.
RESPOSTA: A STV sabe que a passagem acima é um dos textos-chave para as afirmativas trinitarianas, por isso ela procura desesperadamente uma falsa exegese que caiba em sua teologia ariana. É bom salientar que o contexto dessa afirmação de Paulo, que vai dos versículos 5-11 é uma das armas mais letais para fulminar as pretensões russellitas. Paulo discorre aos seus destinatários filipenses sobre HUMILDADE é cita Jesus como exemplo mais perfeito dessa qualidade que havia de habitar cada cristão. Jesus embora fosse Deus não quis usurpar, isto é, apossar-se pela força da igualdade com o Pai. Aí é imprescindível fazer-nos a seguinte pergunta: sob qual condição Cristo não desejou tomar a força a igualdade com o Pai? A condição anterior à Encarnação (Jo 1.14) ou na Encarnação? A passagem nos mostra claramente que foi na condição de Deus feito Homem que Cristo esvaziou-Se, ou seja abriu voluntariamente mão de suas prerrogativas de Deus Todo-Poderoso. Ele não deixou de ser Deus enquanto Homem, mas renunciou a Sua condição para depois retomá-la sob exaltação (Mt 28.18). E por quê? Porque foi obediente ao plano do Pai até a morte e o foi obediente como Homem, como o Servo Sofredor de Is 53.
Outro detalhe importante é que ao declarar "É-me dado todo o poder no céu e na terra", Jesus não está insinuando qualquer inferioridade substancial em relação ao Pai. Segundo o raciocínio jeovaísta, se todo o poder foi-Lhe dado, é porque Jesus é um Ser subordinado e inferior a Jeová recebendo o que antes não tinha. Assim, o Todo-Poderoso seria apenas Jeová que teria apenas nomeado seu subordinado Filho para representá-Lo, digamos assim. Entretanto, Jesus apenas retomou por direito de primogenitura o que já era Seu (Cl 1.15,16b) e também por legalidade o que legitimamente conquistou com Sua submissão ao Pai (Fp 2.8,9). Na primeira acepção Jesus retomou sua Onipotência por ser naturalmente Deus; na segunda a reconquistou por ter sido obediente e vitorioso em Sua natureza humana. Então não há nada em Mt 28.18 que reduza Cristo a um mero serviçal de Jeová.
4- Deus poderia orar a Si mesmo e morrer? (Lc 23.46). As tejoquinhas fazem muito barulho levantando essa questão, que convenhamos, é até tola e pueril diante do que já expomos aqui.
RESPOSTA: Tal pergunta capciosa simplesmente não cabe de acordo com a teologia trinitariana. Ela teria algum sentido se fôssemos unicistas, ou seja, acreditássemos haver apenas uma Pessoa na divindade (caso das seitas modalistas). As Escrituras ensinam desde o Antigo Testamento até o Novo a existência de um só Deus. No entanto, com o advento de Jesus a Terra e a composição da revelação escriturística cristã, além do Pai (1 Pe 1.2), outras duas Pessoas são chamadas Deus: O Filho (Jo 1.1; 10.33; Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 2.9; 1 Tm 3.16; Tt 2.13; Hb 1.8; 1 Jo 5.20) e o Espírito Santo (At 5.3,4). Ora, a própria Torre de Vigia para defender suas heréticas convicções de que Deus não pode ser uma Trindade, diz que Deus não é de confusão (1 Co 14.33). E a confusão quem faz são as próprias TJs. Se existem Três diferentes e distintas Pessoas na divindade e as Escrituras afirmam e reafirmam o monoteísmo, a conclusão lógica e coerente é que não pode haver três deuses, mas um Deus que subsiste em três Pessoas. Assim, não há nem um absurdo nem algo ilógico Jesus (uma Pessoa) orar ao Pai (outra Pessoa). De maneira análoga o próprio Jesus afirma que os cristãos devem ser "um" no Pai e no Filho da mesma forma que Ele e o Pai são "um" e harmonia e comunhão (Jo 17.21). Então, se somos "um" com o Pai e o Filho seria ilógico também orarmos aos dois, já que aquilo que se encontra unido não necessita ser reunido. Acontece que assim como ainda não estamos literalmente na presença de Deus nos céus e precisamos orar a Ele para termos acesso a Sua presença, Jesus na Terra deixou temporariamente a presença do Pai e precisava orar a Ele devido aos limites impostos pela Sua Encarnação. Assim, na cruz, o Senhor não estava orando a Si mesmo como sofismam as TJs, Ele estava orando a outra Pessoa divina, o Pai.
Agora, quanto a questão de Deus não poder morrer, isto é outra técnica (muito frágil para os mais fundamentados na Palavra, por sinal) de persuasão russellita para os incautos e vacilantes. Se Deus na Pessoa do Filho não Se fizesse homem, óbvio! Jamais poderia morrer! O aço ou qualquer outra liga metálica só pode ser manipulada num estado líquido à temperatura de aproximadamente 1.500 graus Celsius. Não sendo assim, seria simplesmente impossível produzir algo para a indústria a partir dele. Da mesma forma seria impossível o Filho de Deus morrer se não tomasse a natureza humana. Jesus não morreu como Deus, morreu como Homem. Além do mais se Jesus viesse simplesmente como Deus, o Plano de Redenção não poderia ser realizado, pois o Pecado Original exigia a remissão através do sangue de um ser humano justo, puro, santo (Hb 9.14,22), assim como eram Adão e Eva antes da Queda. Há um princípio jurídico de equivalência no ato redentor de Cristo no qual um casal humano anteriormente perfeito necessitava ser remido por um humano perfeito. Além de Deus não poder realmente morrer, não foi Deus que pecou, mas o homem. Assim, a morte de Jesus só foi possível porque o "Verbo se fez carne" (Jo 1.14).
RESPOSTA: Tal pergunta capciosa simplesmente não cabe de acordo com a teologia trinitariana. Ela teria algum sentido se fôssemos unicistas, ou seja, acreditássemos haver apenas uma Pessoa na divindade (caso das seitas modalistas). As Escrituras ensinam desde o Antigo Testamento até o Novo a existência de um só Deus. No entanto, com o advento de Jesus a Terra e a composição da revelação escriturística cristã, além do Pai (1 Pe 1.2), outras duas Pessoas são chamadas Deus: O Filho (Jo 1.1; 10.33; Rm 9.5; Fp 2.6; Cl 2.9; 1 Tm 3.16; Tt 2.13; Hb 1.8; 1 Jo 5.20) e o Espírito Santo (At 5.3,4). Ora, a própria Torre de Vigia para defender suas heréticas convicções de que Deus não pode ser uma Trindade, diz que Deus não é de confusão (1 Co 14.33). E a confusão quem faz são as próprias TJs. Se existem Três diferentes e distintas Pessoas na divindade e as Escrituras afirmam e reafirmam o monoteísmo, a conclusão lógica e coerente é que não pode haver três deuses, mas um Deus que subsiste em três Pessoas. Assim, não há nem um absurdo nem algo ilógico Jesus (uma Pessoa) orar ao Pai (outra Pessoa). De maneira análoga o próprio Jesus afirma que os cristãos devem ser "um" no Pai e no Filho da mesma forma que Ele e o Pai são "um" e harmonia e comunhão (Jo 17.21). Então, se somos "um" com o Pai e o Filho seria ilógico também orarmos aos dois, já que aquilo que se encontra unido não necessita ser reunido. Acontece que assim como ainda não estamos literalmente na presença de Deus nos céus e precisamos orar a Ele para termos acesso a Sua presença, Jesus na Terra deixou temporariamente a presença do Pai e precisava orar a Ele devido aos limites impostos pela Sua Encarnação. Assim, na cruz, o Senhor não estava orando a Si mesmo como sofismam as TJs, Ele estava orando a outra Pessoa divina, o Pai.
Agora, quanto a questão de Deus não poder morrer, isto é outra técnica (muito frágil para os mais fundamentados na Palavra, por sinal) de persuasão russellita para os incautos e vacilantes. Se Deus na Pessoa do Filho não Se fizesse homem, óbvio! Jamais poderia morrer! O aço ou qualquer outra liga metálica só pode ser manipulada num estado líquido à temperatura de aproximadamente 1.500 graus Celsius. Não sendo assim, seria simplesmente impossível produzir algo para a indústria a partir dele. Da mesma forma seria impossível o Filho de Deus morrer se não tomasse a natureza humana. Jesus não morreu como Deus, morreu como Homem. Além do mais se Jesus viesse simplesmente como Deus, o Plano de Redenção não poderia ser realizado, pois o Pecado Original exigia a remissão através do sangue de um ser humano justo, puro, santo (Hb 9.14,22), assim como eram Adão e Eva antes da Queda. Há um princípio jurídico de equivalência no ato redentor de Cristo no qual um casal humano anteriormente perfeito necessitava ser remido por um humano perfeito. Além de Deus não poder realmente morrer, não foi Deus que pecou, mas o homem. Assim, a morte de Jesus só foi possível porque o "Verbo se fez carne" (Jo 1.14).
5- Jesus é inferior a Deus (o Pai) porque no fim Se sujeitará a Ele (1 Co 15.28). Na tentativa de provar suas fraudes teológicas, a STV desencava qualquer texto isolado que aparentemente fundamente suas crenças arianas.
RESPOSTA: Se a mesma indagação vale para questionar a igualdade de Jesus com o Pai, então serve para perguntarmos às testemunhas de Russell e Rutherford se até esse período Jeová teve a Sua soberania obliterada pelo reinado de Cristo (v.v. 24,25). A questão aqui não é de igualdade ou inferioridade entre o Pai e o Filho, mas de hierarquia funcional e harmonia entre as Pessoas divinas. Há hierarquia no céu e hierarquia remete naturalmente a função. Entre as hostes angelicais há arcanjo, serafins, querubins, tronos, principados, autoridade e potestades (Jd 9; 1 Ts 4.16; Is 6.2; Ez 10.1-3; Cl 1.16). Todavia, a Bíblia diz que essencialmente eles são todos iguais, pois todos são espíritos (Hb 1.14). A diferença está na função que cada um desempenha. Miguel é uma espécie de administrador e protetor dos interesses divinos em relação a Israel (Dn 12.1). Os querubins têm uma ligação ao trono de Deus (1 Sm 4.4; 2 Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). Os serafins estão ligados ao serviço de adoração e louvor a Deus (Is 6.1-3), etc. Semelhantemente há uma hierarquia entre as três Pessoas da Santíssima Trindade. O Filho dá testemunho do Pai e O glorifica (Jo 17.4,6); o Espírito Santo dá testemunho do Filho e O glorifica (Jo 16.14). Entretanto, o mesmo Pai dá testemunho do Filho e O glorifica (Mt 3.17; Jo 17.1,5). O fato de um subalterno honrar e obedecer ao seu superior numa empresa não quer dizer que lhe é inferior em natureza, pois ambos são seres humanos de carne e ossos. Da mesma forma, ao Se submeter ao Pai, o Filho não-Lhe está sendo inferior em natureza, mas apenas cumprindo Sua função na hierarquia divina. Será que as TJs teriam coragem de dizer que Jeová está Se submetendo a Jesus ao lerem que o Pai glorifica o Filho? Desse modo, o que o texto de 1 Co 15.28 quer dizer é que na consumação de todas as coisas todos, inclusive o Filho, serão um no Pai e para Ele tudo e todos convergirão numa perfeita harmonia eterna.
6- Jesus nunca disse ser Deus (Jo 17.3) e afirmou que o Pai era maior do que Ele (Jo 14.28). A STV sofisma que Jesus nunca afirmou ser Deus, mas o Filho de Deus e isso corrobora a sua crença de que Ele é uma criatura, um "deus menor".
RESPOSTA: Jesus de fato nunca disse verbalmente "sou Deus", mas o próprio Jeová assim O chama "Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino" (Hb 1.8). Diante da clareza dessa declaração do próprio Pai, a Torre de Vigia verteu a sentença na TNM colocando o substantivo Deus como sujeito passivo e remetendo-o ao próprio Pai "Deus é o seu trono para todo o sempre...". Criaram um nonsense total, já que se é o Pai que fala por que não diz "Eu sou o seu trono"? Se o trono de Cristo é o Seu Pai, logo, quem reinará até esse reino ser entregue a Deus? (1 Co 15.28). E mais: Onde fica a doutrina russellita que diz que Cristo governa desde 1914 como "Rei Ungido" de Jeová?
A respeito de Jesus ter dito em Jo 17.3 para que se conheça ao Pai como único Deus verdadeiro, se isto exclui Jesus da única divindade verdadeira, então Jeová também está excluído do senhorio sobre o universo, pois Judas diz que Jesus é o único dominador e Senhor (Jd 4b). Então, claro está que as palavras de Jesus não podem ser compreendidas à luz do monoteísmo ariano da STV. Se em Jesus o Pai Se revelou de forma plena e especial (Jo 1.18; 14.9), a conclusão óbvia é que Cristo está apenas realçando em outras palavras ser o único caminho para se conhecer o Pai (Jo 14.6). Agora, interessante é que Jesus coloca a necessidade de se conhecê-Lo no mesmo nível de importância de se conhecer ao Pai.
Mas voltando ao assunto de Jesus nunca ter dito verbalmente "sou Deus", Ele pode realmente não ter Se expressado nessas palavras, entretanto, quer declaração mais aberta do que ter dito "EU SOU"? (Jo 8.58). Além disso, Ele permitiu ser adorado (Mt 14.33); foi chamado de Deus por Tomé e não o repreendeu por isso (Jo 20.28,29) e ainda foi chamado de Deus por João (Jo 1.1; 1 Jo 5.20) e por Paulo (Rm 9.5).
Quanto ao ter dito ser o Pai maior do que Ele, basta dar um pulo em Hb 2.9 para entendermos que Jesus em Sua humanidade foi feito menor até do que os anjos, imagina em relação ao Pai! Agora perguntamos: após sua ressurreição e ascensão, Cristo permanece inferior aos anjos? Da mesma forma, ao retornar aos céus, Jesus retomou a Sua igualdade com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Isto serve para refutar inclusive o último assunto deste artigo.
7- O fato de Jesus não saber o dia da Sua volta prova que Ele não é igual ao Pai? (Mt 24.36). Esse é um dos textos prediletos dos neo-discípulos de Ário na luta contra a Trindade. Talvez seja o seu cavalo-de-batalha favorito.
RESPOSTA: Que Jesus está afirmando nessa passagem desconhecer o dia da Sua volta ninguém pode negar. Mas biblicamente em que implica Ele não saber? E sob qual condição Ele não sabia? Independente se Mateus escreveu seu evangelho por volta do ano 60 ou 90 d.C., o fato é que quando Paulo escreveu sua carta aos colossenses (ano 61-63 para a maioria dos estudiosos), Cristo já havia ascendido aos céus praticamente há três décadas. E nela, o doutor dos gentios registra que nEle "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). Será que a Torre de Vigia poderia colocar um de seus famosos colchetes nessa passagem com a frase "exceto a Sua volta"? Até poderia porque a horda de falsificadores do Brooklyn já fez coisa pior. Se trinta anos mais tarde, Paulo ousa dizer que não há nada que Cristo não saiba, a conclusão sensata é que Ele não sabia o dia da Sua volta na condição humana em que Se encontrava. Por mais que pareça simplório, essa é a única explicação plausível com o que as Escrituras revelam a respeito do Filho de Deus. Pra encerrar, a expressão "Filho de Deus" não representa o que a STV ensina, ou seja, de que Jesus não é Deus, mas Filho de Deus. Se Jesus é Filho de Deus, logo é igual a Ele em natureza, assim como o filho de um casal humano tem a mesma natureza humana de seus pais. Os fariseus sabiam desse princípio de equivalência e por isso quiseram apedrejar a Jesus por se igualar a Deus dizendo que Este era Seu Pai (Jo 5.18).
RESPOSTA: Se a mesma indagação vale para questionar a igualdade de Jesus com o Pai, então serve para perguntarmos às testemunhas de Russell e Rutherford se até esse período Jeová teve a Sua soberania obliterada pelo reinado de Cristo (v.v. 24,25). A questão aqui não é de igualdade ou inferioridade entre o Pai e o Filho, mas de hierarquia funcional e harmonia entre as Pessoas divinas. Há hierarquia no céu e hierarquia remete naturalmente a função. Entre as hostes angelicais há arcanjo, serafins, querubins, tronos, principados, autoridade e potestades (Jd 9; 1 Ts 4.16; Is 6.2; Ez 10.1-3; Cl 1.16). Todavia, a Bíblia diz que essencialmente eles são todos iguais, pois todos são espíritos (Hb 1.14). A diferença está na função que cada um desempenha. Miguel é uma espécie de administrador e protetor dos interesses divinos em relação a Israel (Dn 12.1). Os querubins têm uma ligação ao trono de Deus (1 Sm 4.4; 2 Rs 19.15; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16). Os serafins estão ligados ao serviço de adoração e louvor a Deus (Is 6.1-3), etc. Semelhantemente há uma hierarquia entre as três Pessoas da Santíssima Trindade. O Filho dá testemunho do Pai e O glorifica (Jo 17.4,6); o Espírito Santo dá testemunho do Filho e O glorifica (Jo 16.14). Entretanto, o mesmo Pai dá testemunho do Filho e O glorifica (Mt 3.17; Jo 17.1,5). O fato de um subalterno honrar e obedecer ao seu superior numa empresa não quer dizer que lhe é inferior em natureza, pois ambos são seres humanos de carne e ossos. Da mesma forma, ao Se submeter ao Pai, o Filho não-Lhe está sendo inferior em natureza, mas apenas cumprindo Sua função na hierarquia divina. Será que as TJs teriam coragem de dizer que Jeová está Se submetendo a Jesus ao lerem que o Pai glorifica o Filho? Desse modo, o que o texto de 1 Co 15.28 quer dizer é que na consumação de todas as coisas todos, inclusive o Filho, serão um no Pai e para Ele tudo e todos convergirão numa perfeita harmonia eterna.
6- Jesus nunca disse ser Deus (Jo 17.3) e afirmou que o Pai era maior do que Ele (Jo 14.28). A STV sofisma que Jesus nunca afirmou ser Deus, mas o Filho de Deus e isso corrobora a sua crença de que Ele é uma criatura, um "deus menor".
RESPOSTA: Jesus de fato nunca disse verbalmente "sou Deus", mas o próprio Jeová assim O chama "Mas, do Filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de equidade é o cetro do teu reino" (Hb 1.8). Diante da clareza dessa declaração do próprio Pai, a Torre de Vigia verteu a sentença na TNM colocando o substantivo Deus como sujeito passivo e remetendo-o ao próprio Pai "Deus é o seu trono para todo o sempre...". Criaram um nonsense total, já que se é o Pai que fala por que não diz "Eu sou o seu trono"? Se o trono de Cristo é o Seu Pai, logo, quem reinará até esse reino ser entregue a Deus? (1 Co 15.28). E mais: Onde fica a doutrina russellita que diz que Cristo governa desde 1914 como "Rei Ungido" de Jeová?
A respeito de Jesus ter dito em Jo 17.3 para que se conheça ao Pai como único Deus verdadeiro, se isto exclui Jesus da única divindade verdadeira, então Jeová também está excluído do senhorio sobre o universo, pois Judas diz que Jesus é o único dominador e Senhor (Jd 4b). Então, claro está que as palavras de Jesus não podem ser compreendidas à luz do monoteísmo ariano da STV. Se em Jesus o Pai Se revelou de forma plena e especial (Jo 1.18; 14.9), a conclusão óbvia é que Cristo está apenas realçando em outras palavras ser o único caminho para se conhecer o Pai (Jo 14.6). Agora, interessante é que Jesus coloca a necessidade de se conhecê-Lo no mesmo nível de importância de se conhecer ao Pai.
Mas voltando ao assunto de Jesus nunca ter dito verbalmente "sou Deus", Ele pode realmente não ter Se expressado nessas palavras, entretanto, quer declaração mais aberta do que ter dito "EU SOU"? (Jo 8.58). Além disso, Ele permitiu ser adorado (Mt 14.33); foi chamado de Deus por Tomé e não o repreendeu por isso (Jo 20.28,29) e ainda foi chamado de Deus por João (Jo 1.1; 1 Jo 5.20) e por Paulo (Rm 9.5).
Quanto ao ter dito ser o Pai maior do que Ele, basta dar um pulo em Hb 2.9 para entendermos que Jesus em Sua humanidade foi feito menor até do que os anjos, imagina em relação ao Pai! Agora perguntamos: após sua ressurreição e ascensão, Cristo permanece inferior aos anjos? Da mesma forma, ao retornar aos céus, Jesus retomou a Sua igualdade com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Isto serve para refutar inclusive o último assunto deste artigo.
7- O fato de Jesus não saber o dia da Sua volta prova que Ele não é igual ao Pai? (Mt 24.36). Esse é um dos textos prediletos dos neo-discípulos de Ário na luta contra a Trindade. Talvez seja o seu cavalo-de-batalha favorito.
RESPOSTA: Que Jesus está afirmando nessa passagem desconhecer o dia da Sua volta ninguém pode negar. Mas biblicamente em que implica Ele não saber? E sob qual condição Ele não sabia? Independente se Mateus escreveu seu evangelho por volta do ano 60 ou 90 d.C., o fato é que quando Paulo escreveu sua carta aos colossenses (ano 61-63 para a maioria dos estudiosos), Cristo já havia ascendido aos céus praticamente há três décadas. E nela, o doutor dos gentios registra que nEle "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Cl 2.3). Será que a Torre de Vigia poderia colocar um de seus famosos colchetes nessa passagem com a frase "exceto a Sua volta"? Até poderia porque a horda de falsificadores do Brooklyn já fez coisa pior. Se trinta anos mais tarde, Paulo ousa dizer que não há nada que Cristo não saiba, a conclusão sensata é que Ele não sabia o dia da Sua volta na condição humana em que Se encontrava. Por mais que pareça simplório, essa é a única explicação plausível com o que as Escrituras revelam a respeito do Filho de Deus. Pra encerrar, a expressão "Filho de Deus" não representa o que a STV ensina, ou seja, de que Jesus não é Deus, mas Filho de Deus. Se Jesus é Filho de Deus, logo é igual a Ele em natureza, assim como o filho de um casal humano tem a mesma natureza humana de seus pais. Os fariseus sabiam desse princípio de equivalência e por isso quiseram apedrejar a Jesus por se igualar a Deus dizendo que Este era Seu Pai (Jo 5.18).
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